quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

PLANO DE TRABALHO, MESTRADO, «ESTÉTICA E FILOSOFIA DA ARTE»


UNIVERSIDADE DE LISBOA

FACULDADE DE LETRAS

DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA

MESTRADO

«ESTÉTICA E FILOSOFIA DA ARTE»

PLANO DE TRABALHO PARA A DISSERTAÇÃO DE MESTRADO (ANTE-PROJECTO)


«DER URSPRUNG DES KUNSTWERKES»

Esquema interpretativo (a partir do Posfácio e do Suplemento)



ORIENTAÇÃO

DOCENTE: Professora Doutora Mafalda Blanc

ANO LECTIVO: 1996/1997

SEMESTRE: Iº

MESTRANDA: Maria Isabel Rosete

Março de 1997



TÍTULO

A ORIGEM DA OBRA DE ARTE EM HEIDEGGER: O JOGO DO SER E DA VERDADE E O ESPAÇO DE COMBATE ENTRE MUNDO E TERRA


INTRODUÇÃO

¨ 1. - Apresentação do tema: Equação do problema e percurso de investigação

¨ 2. - Objectivos

¨ 3. - Estrutura

PARTE I - ALGUNS PONTOS NÃO FINAIS

¨ 1. - Teses

¨ 2. - Questões

PARTE II - AS QUESTÕES ESSENCIAIS DO POSFÁCIO
A DES-CONSTRUÇÃO DA ESTÉTICA E A MORTE DA GRANDE ARTE: O VEREDICTO DE HEGEL.

I ª Questão: - A arte como enigma e o seu visionamento essencial: Sob o signo da questão da origem

¨ 1. - Os caminhos: o significado de estar nos Holzwege

¨ 2. - A origem da obra de arte e a arte como enigma
2. 1. - A origem como essência: o “retorno às coisas” e à sua pro-veniência essencial
2. 2. - As metáforas: A escuta e o olhar
2. 3. - A “trindade” do enigma: a arte, a obra e o artista e a instauração do círculo aporético do pensar artístico heideggeriano

¨ 3. - A arte e a “Questão do Ser”
3. 1. - A “Seinsfrage” e a fundamentação ontológica da arte

¨ 4. - O sentido do ser na obra e o significado do termo “Bilde”: o ser-quadro e o ser‑imagem
4. 1. - A ambiguidade significante do termo Bilde: contributos para a compreensão do enigma da arte

IIº Questão ‑ A origem da obra de arte e o problema da instauração da verdade: em torno da interpretação do quadro de Van Gogh “Um Par de Sapatos”

1. - A essência da Verdade como determinação da questão que demanda pela essência da arte

¨ 2. - A essência da Arte como o aparecer da essência da Verdade

¨ 3. - Da arte como imitação à arte como revelação da verdade

¨ 4. - “Na obra o acontecimento (Ereignis) da verdade está em obra”/”No quadro de Van Gogh acontece a verdade”
4. 1. - A arte como Ereignis e a determinação do “Sentido do Ser”
4. 2. - O Ereignis e o pensamento do dom

¨ 5. - A obra de arte como abertura da eclosão da verdade do ente: sobre o significado da expressão “pôr-em-obra-da-verdade”
5. 1. - A ambiguidade da expressão “pôr-em-obra-da-verdade”: a verdade do ponto de vista do sujeito e a verdade do ponto de vista do objecto
5. 2. - O “pôr-se-em-obra-da-verdade” e o “pôr-em-obra-da-verdade”: a “criação” e a salvaguarda

¨ 6. - O “Par de Sapatos” de Camponês e a revelação da verdade do “ser-apetrecho” do apetrecho e do carácter instrumental do apetrecho na e pela obra de arte
6. 1. - O “ser-produto” do produto e o “ser-obra” da obra
6. 2. - Produto e obra: criação, recepção e salvaguarda
6. 3. - A natureza ex-tática da arte e a transcendência do quotidiano: a pertença da obra ao domínio do in-habitual e do extraordinário
6. 3. 1. - O historial e o ex-tático na obra de arte: reunião ou incompatibilidade ?
6. 4. - Variações interpretativas de “Um Par de Sapatos” e de “Meio-Dia: Sesta”: Heidegger e Van Gogh

¨ 7. - A revelação da verdade no quadro como mostração do ente na sua totalidade

¨ 8. - O ente na sua totalidade como conflito recíproco entre Mundo e Terra: o caminho para o des-velamento do Ser no “combate da verdade”

¨ 9. - O “ser-obra da obra” como combate entre Mundo e Terra
9. 1. - O combate entre Mundo/Terra e o jogo da ocultação/desvelamento
9. 2. - O combate entre Mundo e Terra na obra e a questão da Geviert
9. 3. - A Terra e o pensamento do dom
9. 4. - O Mundo como domínio da realização cultural do homem
9. 5. - Variações interpretativas do combate Mundo/Terra: o retorno a Nietzsche e a dialéctica do apolíneo e do dionisíaco.

¨ 10. - A obra de arte como re-união conciliável dos contrários: o exemplo de Antígona
10. 1. - Habitação e obra de arte


IIIª Questão: Os modos de ser da verdade: o inseparável jogo dos opostos

1. - Verdade e não-verdade.
1. 1. - Sobre o sentido das expressões: “estabelecimento da verdade” e “deixar acontecer da adveniência da verdade”
1. 2. - O “pôr”, o “dispor” e o “estatuir” da verdade: o “fixar” da verdade e o “deixar acontecer” da verdade
1. 3. - A “instituição da verdade do ente” e a questão de “diferença ontológica”

¨ 2. - Verdade, clareira e ocultação
2. 1. - Abertura e ocultação
2. 2. - Ocultação e dissimulção

¨ 3. - Verdade e des-ocultação
3. 1. - A pro-dução criadora e a des-ocultação
3. 2. - O sentido da poihsiz
3. 3. - Pro-dução e criação
3. 4. - A criação como o “pôr-em-obra da verdade”: a determinação de essência da criação pela essência da verdade
3. 5. - O ser da verdade na obra

¨ 4. - O des-velamento e o velamento: a verdade como alhteia
4.1 - O aparecer e o mostrar
4.2 - O coberto e o des-coberto

IVª Questão: A verdade, o belo e a obra

¨ 1. - A beleza como luz do aparecer ordenado da verdade

¨ 2. - A beleza como modo de eclosão da verdade

¨ 3. - A beleza como verdade da imagem

¨ 4. - “A beleza do belo é o puro deixar aparecer de toda a forma na sua essência”: o aparecer do ser como belo

¨ 5. - A arte como “epifania do mundo na beleza”

¨ 6. - O belo como pertencente ao acontecimento (Ereignis) da verdade: do valor estético ao valor ontológico do belo

Vª Questão ‑ Verdade e Ge-stell: a Arte e a Técnica Moderna

¨ 1. - O lugar da arte no tempo da técnica moderna: do des-velamento à pro‑vocação/mascaramento (Ge-stell) da Natureza/Terra
¨

¨ 2. - Ge-stell jusiz, alhqeia e tecnh: da possibilidade de salvaguarda da Terra

¨ 3. - O sentido de Ge-stell como “com-posição” e o esquema da programação tecnológica do mundo
3. 1. - Da habitação pela técnica à habitação pela arte
3. 2. - A arte enquanto modo privilegiado de reflexão ontológica sobre o mundo “gestéllico” ou da civilização tecnológica planetária
3. 3. - O mundo “gestéllico” das sociedades industriais e a inautenticidade da obra de arte: a arte como objecto de negócio e produto de consumo

¨ 4. - A exposição museica como modo de expropriação/violentação da arte: em torno da defesa de um “habitat natural” da arte

¨ 5. - A construção técnico-científica do mundo e a emergência da arte abstracta

¨ 6. - A “des-axiologização” da arte pela coisificação da “imagem-obra” no “projecto cibernético do mundo”
6. 1. - A relação poética homem-ser como meio de des-velamento da verdade da constelação cibernética

VIª Questão ‑ O Veredicto de Hegel e as Causas da Morte da “Grande Arte”
Algumas Des‑construções: do Estético ao Artístico e o Primado do Ontológico

A ‑ A Estética e o carácter de ser obra da obra

¨ 1. - Contra as estéticas da Erlebnis ou da concepção de arte como “experiência vivida”
1. 1. - Sobre a tradução de Erlebnis por “experiência vivida”
1. 2. - Objecções à noção de Erlebnis como ponto determinante da criação e apreciação artística
1. 3. - A “experiência vivida” e a “apreensão sensível”: a relação entre Erlebnis e aisqhsiz
1. 4. - Objecções às posições estéticas subjectivistas e a negação de uma metafísica do artista e da criação
1. 5. - Sobre o significado da expressão “carácter-de-obra da obra de arte”
1. 5. 1. - Sobre a dimensão coisificante da obra de arte: obra de arte e coisa
1. 5. 2. - Des-construção da noção metafísica de coisa

a) A coisa/obra como to upokeimenon
b) a coisa/obra como aisuhton
c) A coisa/obra como “matéria enformada” e o complexo ulh/morjh
d) O eidoz enquanto rosto da coisa/obra
e) A coisa/obra como sunolon
f) A coisa/obra enquanto ergon e como modo de energeia ou de presença do
ser
g) A coisa/obra e a “actualitas do ens actu”

¨ 2. - A natureza ilusória da “experiência vivida” e a agonia da “Grande Arte”
2. 1. - A Erlebnis como elemento constitutivo da morte da Arte.

B ‑ O Veredicto de Hegel e as causas da morte da Arte

¨ 1. - Os pontos fundamentais do veredicto de Hegel
1. 1. - Arte, verdade e existência.

1. 1. 1. - A arte como acontecimento da verdade
1 .2. - Arte como necessidade suprema da realização do Espírito.
1. 3. - A Arte como coisa do passado
1. 3. 1. - A destinação da arte e a não-arte.
1. 3. 2. - Arte e não-Arte/Mundo e não-Mundo

¨ 2. - Em torno da questão da temporalidade/historialidade da Arte.
2. 1. - As obras imortais e o valor da arte: sobre o conteúdo significante das expressões “obras de arte imortais”/”valor eterno da arte”
2. 2. - A arte e o nosso “Ser-aí” histórico: da arte como fundação historial à função historial da arte
2. 2. 1. - O exemplo do Templo Grego
2. 2. 2. - Função historial e a função ontológica de arte

PARTE III ‑ A ARTE COMO POESIA ESSENCIAL EM QUE UM POVO DIZ O SER: DERIVAÇÕES A PARTIR DO SUPLEMENTO

A - Algumas distinções conceptuais

¨ 1. - A distinção das artes: as artes verbais e as artes não-verbais

¨ 2. - O paradigma da linguagem como critério da conceptualização da Arte

¨ 3. - A natureza discursiva da Arte: a obra de Arte como texto

¨ 4. - O corolário da promoção da Dichtung a essência da Arte

B - Sobre a questão: “Porquê poetas em tempo de indigência?”

¨ 1. - A missão da arte em “tempo de indigência” e o canto dos poetas
1.1. - Sobre a essência do “tempo de indigência” e o esquecimento do Ser
1.2. - O lugar dos poetas em “tempo de indigência”

2. - O veredicto de Hölderlin: “Mas onde há o perigo, cresce/Também o que salva”
2. 1. - Sobre o significado da quinta palavra condutora de Hölderlin: “Pleno de mérito, contudo, de um modo poético habita o homem sobre esta terra”
2.2. - A ausência de Deus e o abandono dos homens
2.3. - O abismo e a ausência de fundamento
2. 4. - Sobre a poesia pensante de Hölderlin: poesia e pensamento em Heidegger

¨ 3. - O veredicto de Rilke: o belo como começo do terrível

3.1. - O abismo e a Terra
3.2. - As raízes terrestres do humano
3.3. - O homem e as outras criaturas: a diferenciação ontológica dos entes
3.3.1. - O estatuto especial do ente humano no seio do Ser
3.4. - Do homem como vontade ao mundo como vontade
3.4.1. - O “querer” como modo de determinação do homem moderno
3.4.2. - O carácter imperial da vontade do homem moderno
3.4.3. - A vontade imperial e a Técnica moderna
3.4.4. - Os modos de objectivação e dominação da vida pela técnica moderna
3.4.5. - A dominação da Técnica e a salvação da Terra: o poder e o perigo
3.4.5.1. - O dizer do poeta como caminho para o sagrado e para a salvação da Terra
3.4.6. - A dominação da técnica e o des-abrigo do humano
3.4.7. - Sobre a essência do homem em “tempo de indigência”: Rilke e Sófocles
3.4.8. - Da lógica da razão á lógica do coração: a via da interioridade/intimidade e o amor

¨ 4. - A ideia de Natureza em Rilke
4.1. - A Natureza como jusiz
4.2. - A Natureza e o risco
4.3. - A balança e o risco
4.4. - O começo e o risco
4.5. - O risco da linguagem e a salvaguarda do homem e do ser pela palavra
4.6. - O poeta e o risco: a indigência e a salvação

¨5. - O Jogo

¨6. - A Gravitação

¨7. - O Aberto

¨8. - O Obscuro

¨9. - A Esfericidade
9.1. - A esfericidade e a palavra de Rilke sobre o “vasto círculo”

¨10. - Os contrastes
10.1. - A vida e a morte: a essência da morte como forma de determinação da essência do homem
10.2. - O visível e o invisível
10.2.1. - A unidade do visível e do invisível no dizer
10.2.2. - Os Anjos e a metamorfose do visível no invisível pelo coração
10.3. - A superioridade ontológica dos Anjos
10.5. - Os Anjos e os Homens: a quietude/inquietude existencial
10.6. - Os Anjos e os homens: o habitual e o in-habitual

C ‑ Sobre a essência da poesia e da linguagem

¨ 1. - A poesia como arte originária da palavra
1. 1. - As palavras como modo de “tornar a coisa a coisa”: a afirmação da inexistência das coisas fora das palavras

1. 2. - A figura etimológica e o des-ocultamento do ser das coisas.
1. 3. - A palavra como palavra do ser
1. 4. - A palavra como marca do acontecimento (Ereignis): linguagem e acontecimento

¨ 2. - A poesia como “fundação do ser pela palavra” e a fundação como “doação livre”
2. 1. Sobre o significado do dito de Hölderlin: “o que perdura, porém, fundam-no os poetas”
2. 2. - A fundação poética e o des-velamento do ser
2. 3. - A fundação poética e a instauração do dom inicial: o rebatimento da familiaridade da aparência e o exemplo de Antigona

¨ 3 - Poesia, criação, abertura e inovação ontológica
3. 1. - A poesia como projecto de “iluminação na abertura”: a importância e significado essencial do termo “Lichtung”

¨ 4. - A poesia e a instituição de mundos históricos

¨ 5. - O habitar poético do Da-sein: a presença dos deuses e a proximidade das coisas
5. 1. - O nomear dos poetas e a abertura à essência das coisas
5. 2. - O nomear do poeta e a celebração da “palavra essencial”: O dizer do poeta como poema
5. 3. - O projecto hermenêutico como interpretação da “palavra essencial”: o primado da linguagem poética
5. 4. - A linguagem como leitura hermenêutica da experiência
5. 5. - Compreensão do mundo e projecto interpretativo: Linguagem e Mundo
5. 6. - Da linguagem como manifestação da estrutura ontológica da mundaneidade à linguagem como modo próprio do abrir-se na abertura do ser
5. 7. - A identificação do plano do conhecido e do plano do percebido: a identidade entre ser e dizer e a destruição da perspectiva metafísica

¨ 6. - A poesia como obra da linguagem
6. 1. - Sobre a essência da linguagem
6. 2. - A linguagem como abertura do mundo
6. 3. - Da linguagem como forma de comunicação à linguagem como modo de abertura do ser do ente
6. 4. - Sobre a significação específica da metáfora: “ A linguagem é a casa do ser”
6. 5. - O homem como guardião/mostrador do ser pela linguagem
6. 6. - A linguagem como manifestação da originariedade da existência
6. 7. - A linguagem do ser e a nossa linguagem
6. 8. - Linguagem, presença e manifestação
6. 9. - O papel des-ocultante da linguagem
6. 10. - A linguagem como forma privilegiada de acesso do homem ao ser
6. 11. - A linguagem como forma de des-velamento do ser, do homem e do mundo

¨ 7. - A metáfora da escuta e a significação primordial das palavras
7. 1. - O anúncio, o apelo e a mensagem: o Da-sein como mensageiro da voz do ser
7. 2. - Linguagem e Diálogo
7. 3. - O homem como Diálogo: a fundação do ser do homem na linguagem

¨ 8. - O Discurso, o des-coberto e as significações utilitárias e poéticas do mundo

8. 1. - O Discurso do mundo como palavra do ser
8. 2. - Universo do Discurso e análise existencial

PARTE IV ‑ CONCLUSÃO

¨ 1 - Heidegger: o pensar da Terra e o canto ecológico da Arte

¨ 2 - A habitação pela Arte e o pensamento do dom da Terra

PARTE V ‑ BIBLIOGRAFIA

¨ 1 - Critérios metodológicos

¨ 2 - Bibliografia Directa
A - Obras de Martin Heidegger (originais)
B - Obras de Martin Heidegger (traduções)

¨ 3 - Bibliografia Secundária - Estudos

PARTE VI ‑ ÍNDICES

¨ 1 - Índice Temático

¨ 2 - Índice Geral

¨ 3 - Índice de Ilustrações

6 comentários:

Isabel Rosete disse...

Nascemos com o rótulo
De animais racionais.
Aristóteles assim o determinou,
Um dia.

Mas,
O que diremos
Dessa racionalidade,
Perante o des-equilíbrio
Da Terra e dos Céus?

O que diremos
Do vandalismo ecológico,
Da de-sordem do Mundo,
Ou caos cósmico?

O que diremos
Da inversão dos os valores,
Do aparecimento de outros valores,
Sem fundamento plausível?

O que diremos
Da indignidade,
Da des-igualdade
E da intolerância?

O que diremos
Da intransigência,
Da insensatez,
Da mesquinhez,
Sordidamente dissimulada
O que diremos
Da indiferença,
Do vazio das palavras
E da solidão do Ser?

Respondei-me,
Vós,
Oh Humanidade!

Arrogante,
Hipócrita,
Em des-norte
Nem sempre encoberto.

Isabel Rosete

Isabel Rosete disse...

Que Humanidade é esta
Que a si mesma se despreza,
Atropela
E destrói?

Quanta retórica,
Que com o pensar crítico se confunde,
Da racionalidade se afasta,
E a livre expressão oprime.

Praguejam,
Os Homens,
Sob as orlas da manipulação
E das falsas juras.

Hipocrisia.
A palavra-de-ordem,
O motor que move
Os povos des-vairados,

Corrompidos,
Esmagados,
Completamente des-troçados
Pelas palavras enganadoras.

Isabel Rosete

Isabel Rosete disse...

O ser humano
Perdeu-se de si próprio,
Do Mundo
E dos Homens.

Vive,
Na ambição desenfreada,
De um novo progresso.

Percorre,
Todas as vias,
Todos os caminhos,
E apenas chega ao Nada.

Só olha,
Não vê.
Só ouve,
Mas não escuta mais.

Devaneia,
À procura de uma qualquer coisa
Perdida,
Outrora,
Num espaço misterioso,
Indecifrável…

O ser humano não sabe mais de si.
O Universo,
Escapa-lhe,
Tal como os intermináveis Céus,
Em noites de Lua cheia.

Apela ao Todo.
Só o Todo lhe satisfaz.
Não teme consequências,
Nem possíveis mágoas.

Não tem medida,
Não tem freios,
Não tem governo…

Move e remove
Todos os espaços,
Num eterno círculo,
Nem sempre concêntrico,
Nem sempre per-feito.

Isabel Rosete

Pedro Silva disse...

Olá Isabel,

chamo-me pedro silva e estudo pintura. Vi agora de relance o teu projecto para a tese de mestrado sobre Heidegger e estética e fiquei com interesse em poder consultar a tese.
Seria muito inconveniente enviares-me uma cópia da dissertação?
O meu email é pedrosilva.sj@gmail.com

atenciosamente

pedro

Pedro Silva disse...

Olá Isabel,

chamo-me pedro silva e estudo pintura. Tenho um grande interesse pelo pensamento filosófico de Heidegger. Estive a dar uma olhada no projecto para a tua tese de mestrado e fiquei interessado em poder ler o trabalho na integra.
Seria possível enviares-me o trabalho?

Atenciosamente

pedro

Pedro Silva disse...

Olá Isabel,

chamo-me pedro silva e estudo pintura. Vi agora de relance o teu projecto para a tese de mestrado sobre Heidegger e estética e fiquei com interesse em poder consultar a tese.
Seria muito inconveniente enviares-me uma cópia da dissertação?
O meu email é pedrosilva.sj@gmail.com

atenciosamente

pedro